História
HISTÓRIA DA SOC. COL. DE MUGE
A Columbófilia na Vila de Muge teve o inicio da sua actividade desde Julho de 1932, integrada na Delegação do Centro de Portugal, o columbófilo que há memória dessa época é o Sr. Martins , que era administrador da Casa Cadaval. Posteriormente a partir de 9 de Março de 1954, já com a sua própria designação (Sociedade Columbófila de Muge) que consta do DIÁRIO DO GOVERNO III SÈRIE – Nº 62 de 15 DE MARÇO DE 1954. Os columbófilos fundadores da Sociedade Columbófila de Muge, de que há memória são: Manuel Pereira, Edmundo Silva, José António Lucas, Acácio Raposo, António Joaquim Faria, Regélio Mendes, José Mendes, Raul de Sousa, Zeferino Almeida, Justino Fernandes, Rui Vital, Jaime Mendes, “ Pé de Pombo ” , Vitor Lucas ”Marreco” e João Cadete. Neste grupo inicial destaca-se três Directores, que tiveram imenso trabalho e um papél importante a tratar de toda a decumentação e assuntos, relacionados com a legalização e inicio de actividade da colectividade, que foram o Sr. Edmundo Silva, Sr. Zeferino Almeida e o Sr. Acácio Raposo. Posteriormente o Sr. José Mendes e o Sr. Adriano nos encestamentos e classificações tambem tiveram uma importância muito grande.
O Sr. Rui Vital que na altura trabalha em Lisboa comprou um relógio BENZING de caixa de madeira para a colectividade, no valor de 1500$00(Mil e Quinhentos), ainda actualmente a trabalhar, em que por todos deram 500$00 (Quinhentos Escudos) de entrada e depois todos os mêses pagavam uma prestação, que ele levava para pagar o restante . Os pombos nessa fase, durante anos, foram transportados numa carroça do Sr. João da Silva Aveiro para Estação da C.P. de Muge, onde eram pessados e enviados por comboio.
Nos primeiros anos os encestamentos efectuavam-se na casa do “CARVÃO” ( uma parte da actual sede da S.C. de Muge) e era aí que se encontrava o relógio de controle, no “MARCO” junto ás escadas do correio velho onde é hoje as instalações da Junta de Freguesia e da S. C. Muge na Rua Vasco da Gama, para os estafetas dos vários columbófilos levarem as anilhas de marcação, os columbófilos mais distantes chegavam a ter dois estafetas.
Algum tempo depois os encestamentos passaram para o antigo “CELEIRO” na Rua Vasco da Gama, nos finais dos anos Cinquenta os encestamentos passou a ser feito na casa do Sr. David Adriano e era lá que passou a estar o relógio.
Nos finais da década de Sessenta e até 1974, devido á redução do numero de columbófilos a Colectividade esteve inativa, havendo registo de alguns columbófilos irem concursar para a U. C. Almeirim, entre eles o Francisco Ferreira “COTA”, António Charana, José Ramusga,António Augusto Alexandre, João Maria Mendes,Henrique Marujo,Justino Fernandes,Edmundo Silva, Silvino Alexandre, Maximiano Jacinto,Manuel Saraiva e António Trindade.
Em 10 de Julho de 1974, estando registado em acta, houve uma Assembleia Geral ( realizada no actual Posto de Combustível AGIP )com o objectivo dar reinicio á actividade da Colectividade, que se manteve sem interrupção até aos dias de hoje.
Os corpos gerentes eram constituidos pelos seguintes elementos:
Assembleia Geral Presidente : Manuel Abade Gonçalves Vice Presidente : José Augusto das Neves
Direcção Presidente : António Lino Lopes Secretário Geral : Silvino Pereira Alexandre Tesoureiro : António Augusto Alexandre
Conselho tècnico Presidente : Edmundo Espinho Marques Secretário: António José Gonçalves Lino Relator : José Augusto Neves Adriano
Nesta altura a Direcção empussada contactou o Padre Daniel , para ceder o espaço ocupado pela "Juventude" (antigo Correio Velho)e o espólio que pertencera ao Clube Desportivo de Muge , conhecido por “MALTA BRAVA” e a sede da Colectividade passou a ser no actual edificio onde se encontra hoje em dia a Junta de Freguesia, no 1º andar na Rua Vasco da Gama, sendo os encestamentos efectuados no mesmo edificio numa divisão no rés-do-chão, na antiga casa do “CARVÃO”, onde tinha sido a primeira sala de encestamentos e o valor mensal das cotas era 2$50 (Dois Escudos e cinquenta centavos).
Nesta segunda fase de actividade da Colectividade tem de destacar o trabalho efectuado por todos os directores, mas em especialm pelo Sr. António Lino e posteriormente o Sr. Manuel Vieira da Silva e do Sr. Jerónimo Fonseca“JÒ”, que nos anos Oitenta, colaborava na parte informática para se efectuarem as classificações. A Colectividade de Muge foi a Colectividade pioneira no Distrito de Santarém na parte informática em classificações. Nos finais dos anos Setenta a pedido do executivo da Junta de freguesia, em que o Presidente era o Sr. José Antonio Faria, passou a Junta de Freguesia para o 1º andar e mudou-se a sede da Colectividade temporáriamente para o antigo POSTO DA GUARDA e passado algum tempo mudamos definitivamente para todo o rés-do-chão conforme ainda se mantém actualmente.
Pela primeira vêz a 4 de Dezembro de 1982 foi debatido e aprovado em Assembleia Geral que esta Colectividade passaria a aceitar concorrentes á doublgem, facto que mais tarde quando ocoreu aumentando a sua competividade e os sócios evoluiram desportivamente derivado a ela .
Em 14 de Novembro de 2001,por proposta apresentada pela Presidente da Camara de Salvaterra de Magos Sra. Ana Cristina Ribeiro, ficou deliberado em reunião Camarária ceder o direito de superficie, inerente a uma parcela de terreno para construção da sede social da Colectividade, com a área de 1010,00 m2, sito no bairro da cova da Faia, em Muge.
Em 3 de Fevereiro de 2006 foi aprovado em Assembleia Geral a proposta que a Junta de Freguesia fez a esta colectividade para as futuras instalações serem no armazém situado na rua Almirante do Reis, onde irá ser construida a futura sede social e as respectivas obras serão feitas com a colaboração da Junta de Freguesia.
Em 2006 com a colaboração da Junta de Freguesia de Muge foi instalada a Inter-Net na colectividade para utilização de todos os associados, também tem de ser salientado todo o apoio dado pela Junta de Freguesia de Muge, Camara Municipal de Salvaterra de Magos e Camara Municipal de Almeirim, além de todos os apoios que temos tido por parte de outras entidades e particulares que, que por razões obvias não é possível enumerá-las todas, mas tem tido grande importância, da mesma forma que todos os associados que tem colaborado e apoiado a colectividade.
Presentemente, na campanha de 2008, a Soc. Col. de Muge é a Colectividade da Zona Sul do Distrito que encesta mais pombos e uma das mais competitivas do Distrito,onde tambem concorem á doublagem doze equipas de quase todo o distrito da Zona Sul.
Como é óbvio, muito provavelmente ainda ficarão por lembrar, casos e acontecimentos que deveriam ser objecto de serem recordados, mas só se deve ao facto de não estarem registados no arquivo,na memória ou até desconhecimento dos sócios fundadores que se encontram vivos e que nos relataram os factos que eles tem conhecimento.
Esta pesquisa teve a coloboração dos sócios fundadores que se encontram vivos e outros que estão no activo e que na época eram estafetas deles, tais como: Francisco Ferreira, Maximiano Jacinto, José Mendes, António Charana, José Ramusga, Armindo Casaca, Manuel Trindade Bonito e António Augusto Alexandre.
A realização e redação deste trabalho é da autoria dos presentes corpos gerentes, que demonstraram uma união, capacidade de trabalho e uma perpectiva de visão da columbófilia de forma impar, que são:
AssembleiaGeral Presidente : António Alexandre Rego Saraiva Vice-Presidente : José João Matias Conde Secretário : João Pedro Alves Lopes
Direcção Presidente : Silvino Vieira Lopes Secretário : Marco Paulo Trindade Vieira Tesoureiro : José Manuel Raposo da Costa Malfeito 1ºVogal : Luis Filipe Alves Lopes 2ºVogal : Bruno Filipe Moiteira Fernandes
ConselhoTécnico Presidente : Vasco Evaristo Secretário : José Henrique Leandro Alcobia 1ºVogal : Filipe José Fernandes Raposo 2ºVogal : João Marcelo Ribeiro Conde
Muge , Julho de 2008
Muge é uma freguesia portuguesa do concelho de Salvaterra de Magos, com 52,03 km² de área e 1 261 habitantes (2001). Densidade: 24,2 hab/km².
É famosa pelos seus concheiros pré-históricos.
Foi sede de concelho entre 1304 e 1837. Era constituído por uma freguesia e tinha, em 1801, 779 habitantes. Desta freguesia se desmembraram as de Marinhais, em 1928, de Glória do Ribatejo, em 1966, e de Granho em 1988.