História
O pombo foi uma das primeiras aves domesticadas, talvez por volta do ano 3000 a.C. e a ser usado como mensageiro por volta do ano 1800 a.C. A columbofilia como desporto começou na Bélgica no dia 15 de Julho de 1820. No Brasil, a primeira sociedade columbófila foi fundada em 1903, na cidade de São Paulo. O pombo-correio, ave de porte belíssimo, é considerado a ave doméstica mais saudável do mundo; o seu sentido de orientação ainda é desconhecido pelo homem.
Columbofilia é a arte de criar pombos-correio para competição.
COMO É A COMPETIÇÃO?
Depois de devidamente treinados, os pombos-correio são levados à Sociedade onde serão inscritos para participarem nos campeonatos. É feita uma ficha com o número da anilha de cada pombo; os fiscais colocam na pata um anel de borracha com um número de série e depois serão colocados em cestos dentro de um camião próprio para o transporte para a competição. Depois de todos os pombos de todos os columbófilos estarem embarcados, o camião parte para o destino da solta. Exemplo: saída Sábado à tarde e solta Domingo de manhã. Todos os pombos-correio serão soltos simultaneamente e eles voltarão para seu lugar de origem, ou seja, o pombal onde cada um vive. Assim que os pombos entram no pombal o columbófilo retira o anel de borracha e introduz-lo dentro de um relógio "constatador" (tipo relógio de ponto), sendo marcado a hora, minuto e segundo da chegada de cada pombo. São marcados os seis primeiros pombos de cada criador. No final do dia os relógios serão levados até à sede da Sociedade onde os fiscais procederão à abertura e apuração dos mesmos. O vencedor não é necessáriamente o primeiro pombo, já que as distâncias variam devido ao fato de que os pombais estarem espalhados em pontos diferentes da cidade, mas o que desenvolver a melhor média de velocidade calculada em metros por minuto (em relação ao local da solta e pombal do criador.) As distâncias são calculadas através do sistema de posicionamento global (GPS). Normalmente cada Sociedade promove três campeonatos por ano com cinco a seis provas cada:
- Campeonato de velocidade: de 110 Km a 300 Km
- Campeonato de meio-fundo: de 300 Km a 500 Km
- Campeonato de fundo: de 500 Km a 800 Km
A primeira referência conhecida à heráldica da Vila de Fafe data dos anos 30 do século XX.
Em solicitação da Câmara Municipal, a Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses aprovou, em sessão de 7 de Maio de 1935, um parecer apresentado por Afonso Dornelas.. «Desejando a Câmara Municipal da Vila de Fafe que sejam estudadas as suas armas, bandeira e selo, informa que não existem quaisquer referências a esse elementos, nem conhecimento de que ali tenham existido armas municipais», refere o parecer, evidenciando a fertilidade do concelho e a fartura de água que torna industrial a região, «funcionando ali várias fábricas de tecidos». Nesse anos, a actividade agrícola era dominante. «O trigo, o vinho, o azeite, enfim, a agricultura ocupa a população e mantém o seu sustento» - salienta o documento.
Com base nestes elementos, foram ordenadas as Armas, bandeira e selo municipais de Fafe. A portaria de aprovação da heráldica municipal tem o número 9554, a assinatura do Ministro do Interior, Mário Pais de Sousa e foi publicada no Diário do Governo de 14 de Junho de 1940.
Com a elevação de Fafe a cidade em 23 de Agosto de 1986, o brasão municipal sofreu ligeiras alterações, decorrentes da legislação em vigor, visíveis na coroa mural que passou a ter cinco torres, em vez das anteriores quatro e no listel, que passou a ostentar os dizeres « Cidade de Fafe». Como a peça principal das armas, o rodízio, símbolo da industria local, é de cor vermelha, a bandeira era deste esmalte, enquanto se manteve como Vila. Após a elevação a Cidade é gironada ( dividida em oito partes ) de vermelho e branco.
A descrição das armas da Cidade de Fafe, após aquelas alterações, é agora a seguinte:
Brasão
De prata com um rodízio de vermelho sainte de um rio de três faixas andadas de azul. Em chefe um disco de azul carregado por um sol de ouro de dezasseis pontas, sendo oito rectilíneas e oito ondeantes, acompanhado por um molho de três espigas de ouro, sustido e folhado de verde, e por um cacho de uvas de púrpura, sustido e folhado de verde.
Coroa mural de cinco torres de prata.
Listel branco, com os dizeres «CIDADE DE FAFE», a negro.
Bandeira
Gironada de vermelho e branco, cordões e borlas de prata e vermelho.
Haste e lança douradas.
Selo
Circular, tendo ao centro as peças das armas, sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres «CÂMARA MUNICIPAL DE FAFE».
A coroa mural de prata de cinco torres é a estabelecida para caracterizar as Cidades. A prata do campo e das faixas do rio significa, heraldicamente, humildade e riqueza.
O verde das espigas de trigo e do folhado, significa esperança e fé. Estas espigas simbolizam a riqueza agrícola regional.
Como está determinado, os rios representam-se, heraldicamente, faixados ondados de prata e de azul. O azul significa caridade e lealdade.