História


 

 
FREGUESIA DE ERVIDEL

 

A denominada Freguesia de S. Julião de Ervidel pertencia ao Concelho de Beja, tendo sido transferida para o de Aljustrel em 6 de Novembro de 1936.
Do largo fronteiro à Igreja, a paisagem sobre a albufeira do Roxo é a perder de vista e a presença desta enorme e bela massa de água quase nos faz esquecer que nos encontramos em pleno Baixo Alentejo, tradicionalmente de clima quente e seco e de estiagem longa.

Povoação muito antiga, Ervidel é actualmente indissociável da barragem que abastece o perímetro de rega do Roxo. Desde sempre, foi terra de vinho, azeite e cereais.

 Aliás, a produção de vinho de todo o concelho tem estado a concentrar-se nesta freguesia.

Por isso a paisagem de Ervidel, onde os vinhedos marcam forte presença desde os tempos mais remotos, continua, hoje em dia, a gozar das extensões de retorcidas cepas das várias castas de uva que fazem os seus afamados vinhos. Entre outras, destaque-se a adega Moreira, onde as talhas de barro remontam ao século passado, estando a mais antiga datada de 1843. É nestas talhas que a uva esmagada fermenta, até acontecer o vinho novo, que se prova pelo S. Martinho.

Devido à importância da exploração agrícola na freguesia, a Câmara Municipal de Aljustrel adquiriu o espólio reunido por um ilustre filho de Ervidel, Sr. José Ramires Saraiva. Este espólio foi musealizado, por iniciativa da edilidade, num novo espaço adaptado para o efeito, o Núcleo Rural de Ervidel do Museu de Aljustrel, onde poderá observar a recriação de uma casa rural, instrumentos de agricultura e o «Ciclo do Trigo», onde se faz um périplo pela cultura deste cereal desde a escolha da semente ao fabrico do pão.

 

 

 


SOCIEDADE COLUMBÓFILA ESTRELA ALENTEJANA

 

Surgia os anos de 1977 quando um grupo de 4 a 5 jovens começaram a sentir necessidade de colocar os seus pombos a competição, e para o efeito depois de algum diálogo e com a disponibilidade de um deles na questão de transporte, mais propriamente o António Raposo resolveram encestar os seus pombos na Sociedade Columbófila de Beringel.

Durante as viagens sentiram estes necessidade de começar a evitar as suas deslocações e pensaram em criar a sua própria colectividade, sabendo todos os sacrifícios que na época isso implicava, em bom tempo o fizeram surgindo no ano de 1979 a sua criação mais propriamente no dia 17 de Agosto.

No primeiro ano da sua constituição muitas peripécias surgiram e muitas dificuldades, mas sempre norteou os seus fundadores de grande força de vontade para prosseguir, os primeiros encestamentos; enquanto colectividade foram efectuados no quintal do Martinho Mauzinho, os relógios constatadores eram em reduzido número, nem todos os columbófilos o tinham e aí eram delimitadas zonas para o concorrente se deslocar com a anilha de borracha assim que o seu atleta chegava, afim de o poder registar. Um dos locais mais concorridos era a casa do José Corôa. Conforme a distância assim era atribuído tempo ao columbófilo para a sua deslocação, alem dos atletas que iam a prova também os seus proprietarios tinham de estar bem fisicamente.

Em 1980 foram alugadas umas instalações local onde ainda neste momento se encontra a sede, com esta nova valência foram criadas duas modalidades de sócios, concorrentes que além da quota associativa pagavam também a quota federativa e sócios contribuintes, começaram por pagar uma quota de 10 escudos.


BAR

 

Com a  abertura da sede, o desenvolvimento da colectividade foi notório em todos os capítulos, a partir daí sentiu-se a necessidade da criação de um bar para os Sócios poderem conviver e assim foi, um dos sócios já falecido e a que muito esta colectividade deve Sr. José Menicha disponibilizou-se para emprestar uma verba para aquisição, dos electrodomésticos. No inicio o bar começou a ser explorado pelos próprios sócios que faziam equipas de serviço dando parte do seu tempo livre em prol da colectividade numa forma de angariar fundos.

Neste momento o bar encontra-se a ser explorado por dois sócios, mantendo a sede uma actividade permanente procurando o convívio dos seus associados.

A colectividade alem da contribuição dos sócios tem os apoios da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal.

 

AQUI FICA A NOSSA HOMENAGEM AOS SÓCIOS FUNDADORES:

José Manuel Martins Mata

José Corôa da Rosa

António Arsénio Caetano

António Mauzinho Afonso Raposo

José Vicente Santos Emídio

José Fernando dos Santos

Joaquim da Silva Cecília

José Luís Bexiga Soares Baião

José Francisco de Jesus Guerreiro

Joaquim António Elias Batista